As pesquisas de satisfação são ferramentas essenciais para garantir a qualidade dos serviços de facilities. Entenda como funciona esse setor e como aplicar pesquisas estratégicas! Cada vez mais as empresas têm buscado serviços especializados na área de facilities que deem suporte às suas operações, de forma integrada e de qualidade. Essa estratégia carrega o grande potencial de reduzir custos, aprimorar a qualidade dos serviços da organização e ajudar os gestores a se concentrar no que é mais importante, ou seja, em seu core business. Para se destacar e consolidar a marca nesse mercado, é essencial prestar um serviço de excelência. No entanto, nem sempre os gestores detêm as ferramentas certas para avaliar o impacto que suas operações estão gerando. É preciso buscar mecanismos e indicadores confiáveis para obter uma análise objetiva e, com isso, fazer os ajustes necessários. Nesse contexto, as pesquisas de satisfação em facilities se posicionam como um instrumento indispensável. Por isso, dedicamos este artigo para você entender melhor como as pesquisas de satisfação podem ser uma importante ferramenta nas mãos da gestão de facilities a fim de aprimorar os serviços e garantir os melhores resultados! O que é facilities — entenda o conceito e seu valor para as empresas Facilities é um termo de língua inglesa que se refere a um conjunto de serviços fornecidos às empresas para facilitar sua organização e a manutenção do seu espaço. Tais tarefas estão relacionadas às atividades-meio do negócio, como limpeza, recepção, segurança, manutenção, portaria, entre outros. Ao passo que a fornecedora dos serviços de facilities cuida dessa tarefas que contribuem para o bom funcionamento da empresa, a gestão do negócio pode focar em suas atividades-fim, ou seja, naquelas que estão relacionadas ao core business. Para cumprir seus objetivos, a área de facilities integra pessoas, equipamentos, processos e lugares a fim de prezar pela qualidade de vida de clientes e funcionários e, com isso, aumentar a produtividade de todos os que trabalham nas instalações. Os serviços de facilities são uma prática que teve seu início com a área de manutenção predial. Foram expandindo e profissionalizando ainda mais suas atividades. Hoje, o suporte pode ser adotado em diferentes tipos de empresas, como hospitais, condomínios, shoppings, faculdades, hotéis e diversas corporações. Como funciona a gestão de facilities? A gestão de facilities é a área responsável por gerenciar todas as atividades realizadas pelos profissionais espalhados pelas instalações. Assim, seu objetivo será coordenar toda empresa, dando suporte para os usuários e garantindo que as tarefas sejam cumpridas conforme as expectativas. Por isso, o gestor de facilities precisa ter um conhecimento aprofundado sobre aspectos operacionais do funcionamento da organização onde os serviços são realizados. Dessa forma, ele poderá alocar profissionais e recursos de forma adequada, contribuindo para o bom fluxo e a eficácia das atividades essenciais da empresa. Que tarefas são realizadas pelos profissionais? Profissionais de facilities realizam um amplo leque de atividades, desde servir um cafezinho até cuidar da segurança. Entre os principais serviços mais buscados, estão: segurança privada: profissionais especializados e extremamente treinados cuidam de atividades com escolta armada, vigilância, transporte de valores — por serem tarefas muito específicas e que seguem legislações próprias, são terceirizadas pelas empresas; portaria e recepção: aqui incluímos o controle de acesso de pessoas nas instalações e o atendimento inicial de clientes e funcionários; jardinagem: além de conhecimentos específicos, o profissional precisa dar atenção diária ao paisagismo e à limpeza dos espaços; limpeza e conservação: é o serviço mais necessário na maior parte das empresas, uma vez que a higiene e a limpeza são exigências básicas para um ambiente organizado e saudável; manutenção de equipamentos: é uma área cada vez mais terceirizada, incluindo desde sistemas mais simples, como elevadores, até ferramentas mais sofisticadas, como dispositivos da Indústria 4.0. Assim, esses profissionais cumprirão as atividades para as quais foram contratados. Embora sejam serviços importantes para o funcionamento operacional da empresa, quando operam adequadamente, ficam como que invisíveis. De fato, esse atributo é uma de suas principais qualidades — manter tudo em plena operação a partir dos bastidores. Quais as vantagens do facilities para as empresas? A contração de empresas que fornecem facilidades gera inúmeros benefícios às organizações. Não foi à toa que, em 2019, o setor de facilities foi estimado em US$ 1,15 trilhão em todo o mundo, segundo divulgado pela Associação Brasileira de Facilities (ABRAFAC). Os benefícios mais alcançados são: reduzir encargos trabalhistas; eliminar a necessidade de gerenciar atividades que não estão relacionadas à atividade-fim do negócio; desafogar o setor de Recursos Humanos, reduzindo trabalhos com emissão de folhas de pagamentos e outras burocracias, uma vez que haverá menos funcionários sob sua administração; transferir a responsabilidade de lidar com atividades perigosas e insalubres, que exigem conhecimentos específicos e seguem normas específicas. Assim, uma empresa especializada passa a administrar tais serviços. Os desafios da gestão de facilities As empresas de facilities gerenciam diferentes tipos de atividades, com demandas em diversas instalações em operação simultaneamente. Isso gera muitos desafios para a gestão. Entre as dificuldades mais enfrentadas, podemos destacar as seguintes. Gerenciar pessoas em diferentes locais desenvolvendo uma ampla variedade de serviços A área de facilities, como vimos, desenvolve uma ampla variedade de tarefas de diferentes empresas. São fornecidos recursos humanos, materiais e equipamentos, além da gestão do tempo e de prioridades. É necessário também encontrar prestadores de serviço e fornecedores competentes para garantir o bom fluxo das atividades. Lembramos também que é preciso gerenciar o trabalho de diferentes equipes e garantir a sintonia entre elas. Esses colaboradores também vão interagir com a cultura e os times da organização de onde desenvolvem suas atividades. Então, além de uma boa gestão de pessoas, é preciso motivar uma cultura de colaboração e integração. Gerenciar diferente contratos e demandas A gestão de facilities precisa pensar em muitos contratos — e não raro são dezenas ou até centenas! Isso significa que seus recursos humanos e tecnológicos serão distribuídos em várias organizações. Uma vez que os recursos são limitados, é preciso saber definir prioridades para atender às demandas da melhor maneira possível. Lidar com os
Great Place To Work
Solvis é Great! Recebemos um importante reconhecimento: a Solvis agora faz parte do seleto rol de empresas certificadas com o selo GPTW (Great Place To Work®). A certificação foi concedida após a aplicação de uma pesquisa confidencial entre todos os colaboradores da empresa, que avalia o ambiente de trabalho em diversos pontos definidos pela metodologia da GPTW. Quando mais de 70% da equipe avalia positivamente a empresa, a certificação é concedida! Em 2018 alcançamos o score geral de 85, a mesma média das top 150 empresas certificadas do país! Fundada na década de 80 nos Estados Unidos, a GPTW tem uma história muito interessante. Seu fundador, Robert Levering, era um jornalista que cobria assuntos ligados ao trabalho, em especial conflitos trabalhistas. Ao ser abordado por uma editora para escrever um livro sobre as melhores empresas para se trabalhar, negou efusivamente, pois não acreditava que fosse possível existir nenhuma boa empresa para se trabalhar. Depois de muitas conversas com a editora, Levering concordou em escrever o livro, desde que fosse “dentro dos seus próprios termos”. Esta decisão acabou gerando uma surpresa que mudou a sua vida para sempre: ele encontrou milhares de pessoas que adoravam o que faziam, além de seus colegas e suas empresas! Atualmente, o principal objetivo das listas da GPTW é “divulgar os bons exemplos” das mais de 6.200 empresas atendidas e “estimular outras empresas a melhorarem seu ambiente de trabalho”. Ações como esta reforçam o compromisso da Solvis em fazer o que recomendamos aos nossos clientes: ouvir aqueles que são importantes para nós (sejam clientes ou colegas) e usar o feedback genuíno para a melhoria contínua!
7 perguntas essenciais para incluir em sua pesquisa de clima
O ano está acabando e nada melhor para definir as suas resoluções de ano novo que identificar pontos de melhoria, sejam eles pessoais ou organizacionais. Aprimorar o clima organizacional é uma ótima forma de fazer com que a sua equipe comece 2017 com a produtividade em alta. Um estudo conduzido na universidade de Warwick no Reino Unido recentemente descobriu que a felicidade no ambiente de trabalho é capaz de incrementar a produtividade em até 12%. A pesquisa de clima organizacional é uma excelente ferramenta para dar o primeiro passo: o diagnóstico. Pensando nisso, separamos 7 perguntas essenciais para se incluir em uma pesquisa de clima e começar 2017 com o pé direito! 1 – Por um salário igual ao que recebe, você sairia daqui para trabalhar em um concorrente? Por que? Já não é novidade que o salário por si só não resulta em felicidade. Fatores como transparência, segurança, trabalho em equipe e propósito (fazer parte de algo maior) são alguns dos pontos que fazem diferença na redução do turnover. Essa pergunta ajuda a descobrir indiretamente quais são os pontos em que a sua empresa pode estar na frente ou atrás dos demais players do mercado em questão de confiança, estabilidade, alinhamento com a visão e missão da empresa, etc. Se precisa de inspiração para superar os concorrentes, este post (em inglês) pode te ajudar! 2 – O que seus familiares acham da empresa? Mesmo se os seus colaboradores estiverem satisfeitos, isso nem sempre se reflete em casa. Pensar na opinião dos familiares ao responder esta pergunta ajuda a eliminar barreiras na hora de descrever algo que poderia ser melhor no dia a dia, o que pode gerar ótimos insights na hora de pensar em novos benefícios, como por exemplo: onde deixar o meu cachorro enquanto trabalho? Empresas como a Activision Blizzard e a Go Daddy têm políticas super amigáveis se você quiser levar o seu cãozinho para o trabalho, agradando não só os colaboradores como também os demais membros da família – até mesmo os de 4 patas! 3 – Você conhece a história da empresa? Contar uma história é muito mais impactante que pregar a missão e visão da empresa na parede. A narrativa, com linguagem mais pessoal, ajuda os colaboradores a absorver os princípios de uma organização. Elisa Schreiber dá um exemplo de como o “conto do fundador” pode ser importante para definir o que realmente importa para a cultura da empresa. Segundo ela, na empresa Hulu, existe um documento intitulado “o que define a Hulu” que foi escrito por um dos fundadores e é constantemente atualizado. Ao invés de um monte de tópicos vagos sobre o que a empresa espera ser, este documento tem frases como: “Tem um monte de coisas que não importam na Hulu. Algumas destas coisas incluem: cargos cheios de pompa, mobiliários de grife, hierarquia e jantares chiques (Quiznos e o foodtruck de Taco da esquina são o suficiente). Embora a maior parte das pessoas declare que não se importa com essas coisas, descobrimos que muitas pessoas se importam com isso sim. Não vemos problemas nisso, mas talvez signifique que a Hulu seria uma péssima escolha de trabalho para estas pessoas.” “There are a number of things that don’t matter to Hulu. Some of these things include: impressive titles, swanky office furniture, hierarchy, and nice lunches (Quizno’s and the local taco truck are our staples). Though most people profess not to care about these things, we’ve found that many people actually do care about these things. That is fine, but it also means that Hulu would be a very bad match for those same people.” Histórias como essa ajudam a nutrir a cultura corporativa a atrair novos funcionários alinhados com a expectativa da empresa. 4 – Você gosta do que faz? Perder talentos por cultivá-los em funções inadequadas é um desperdício que pode ser evitado com a ajuda desta pergunta. Abrir oportunidades de desenvolvimento dentro da própria empresa motiva os funcionários e mostra que eles têm um futuro na companhia. Já trazer alguém de fora para uma vaga aberta pode até frustrar a equipe. O autor Dan Schawbel defende que além do ganho cultural e das vantagens para o colaborador, o recrutamento interno também é benéfico em mais 3 aspectos: Economia financeira: Reposicionar um colaborador é 1,7 vezes mais barato que o externo, uma vez que se economiza em treinamento, divulgação, fees de recrutamento, viagens, etc. Além disso, candidatos externos tem um custo salarial 18% maior que contratações internas. Maior eficiência: Um estudo conduzido pela Wharton School da Universidade da Pennsylvania descobriu que candidatos externos apresentam desempenho pior nas avaliações durante os dois primeiros anos no trabalho. Agilidade: Processos seletivos externos levam mais tempo porque é preciso revisar a descrição do trabalho, divulgar a vaga e filtrar potenciais candidatos. Também é preciso verificar o background do candidato, agendar entrevistas e realizar diversas outras etapas, as quais são dispensáveis para um colaborador já conhecido. 5 – Como você avalia a comunicação entre os colaboradores e Líderes da Empresa? Uma pesquisa do McKinsey Global Institute descobriu que a produtividade aumenta de 20 a 25% em organizações com empregados mais conectados entre si. A comunicação ineficiente pode tomar várias formas, como por exemplo: Forçar o uso de uma intranet que não funciona Encher a caixa de e-mails da equipe com mensagens que poderiam ser repassadas via chat ou até mesmo em um quickmeeting. Medo de expressar suas ideias em virtude de uma cultura empresarial muito formal e com diversos graus hierárquicos A Lenovo é um excelente case de sucesso envolvendo hierarquia e comunicação. Após assumir o cargo de CEO, Yang Yuanqing desencorajou o uso de títulos formais e solicitou que os colaboradores adotassem apenas o nome no dia a dia da empresa. Nos primeiros dias, ele ficava na entrada da empresa cumprimentando todos os funcionários e insistindo que parassem de chamá-lo de senhor presidente e simplesmente o chamassem de Yang. Esta atitude simples é considerada o marco da Lenovo em deixar a sua antiga cultura