Em tempos de excesso de informação, a dificuldade não é encontrar dados que respondem perguntas, o desafio está em garantir a confiabilidade, relevância e real aplicação para a tomada de decisão. Para empresas que têm o core na experiência do cliente como prioridade, entender a fundo o que está por trás de uma boa pesquisa não é apenas um diferencial técnico, é a base fundamental da credibilidade e do tornar-se referência no mercado.

No dia-a-dia da Inteligência de Mercado, uma fonte confiável é aquela que reúne três pilares: metodologia transparente, reputação consolidada e atualização constante. Não é suficiente que uma pesquisa pareça bem apresentada, é preciso entender seu objetivo, quem realizou, como foi construída e aplicada e como os dados foram tratados e analisados.
Por exemplo: uma pesquisa de perfil do consumidor ou tomada de decisão divulgada por uma consultoria como a Bain & Company, ou uma análise de market share feita pelo Euromonitor International não carrega apenas os dados ou análises vagas, carrega rigor metodológico, validação estatística e histórico de acurácia (principalmente em suas projeções).
A Diferença entre Redes Sociais e Pesquisa de Mercado
Em contrapartida utilizar números ou dados de redes sociais, de sites de monitoramento ou social listening (Google Trends, Buzzmonitor), ou seja, pesquisas sem amostragem definida ou infográficos virais podem gerar ruídos e decisões equivocadas. Isso porque são bons sites para mapear tendências, volume de buscas, mas quando utilizados de forma isolada sem triangulação com dados estruturados deixam lacuna em termos de representatividade, profundidade e controle de viés.
Vamos entender isso na prática: Uma rede de farmácias identificou um pico de menções negativas no Buzzmonitor e, sem validação adicional, interpretou como queda na reputação, e com isso suspendeu campanhas e entrou em modo de crise. Após a contratação de uma empresa de pesquisa descobriu-se que as pesquisas de CSAT mostravam estabilidade e satisfação real dos consumidores. Então, por que tal pico de menções negativas ocorreu? Com os dados analisados, buscou-se mais informações a respeito do que poderia estar acontecendo e descobriram que os dados vinham de um post irônico de um influencer, sobre um jingle antigo, de uma farmácia com o mesmo nome, sem relação nenhuma com a empresa. Isso evidencia que dados de redes sociais, se usados isoladamente, podem gerar decisões precipitadas e desconectadas da experiência do consumidor.
A Importância da Validação Estatística e da Amostragem
Dica: ao usar uma fonte externa sempre se pergunte: Qual é a amostra? Qual é a metodologia? Existe um viés de seleção? Se não encontrar essas respostas, trate com cautela essa informação.
Em suma, as análises de Inteligência de Mercado estão diretamente ligadas à qualidade das fontes e é por isso que prioriza-se instituições que tenham histórico metodológico sólido e transparência técnica como premissas estratégicas.
Fontes Reconhecidas: Instituições com Rigor Metodológico Sólido
Instituições como IBGE, Bain & Company, Euromonitor, NielsenIQ, Kantar e McKinsey e a própria Solvis, são alguns dos exemplos de fontes reconhecidas em manter padrões metodológicos rigorosos, oferecendo dados confiáveis, com escopo, periodicidade e critérios de análise claramente definidos.
Ao fazer uma análise ou ler um relatório, é fundamental saber distinguir sinal de ruído de análise real e fidedigna. Portanto, fontes que não detalham ao mínimo a amostragem, metodologia ou periodicidade não podem ser utilizadas isoladamente como decisões estratégicas e planos de ação. Assim, quem trabalha com dados deve cultivar o olhar analítico e criterioso, questionando a origem e o rigor dos dados que sustentam decisões com impacto direto na estratégia, e, em muitos casos, a própria sustentabilidade do negócio.
Não baseie sua estratégia em ruído. Garanta que suas decisões sejam sustentadas por Fontes Confiáveis e Rigor Metodológico. Fale com a Solvis e descubra como nossa Inteligência de Mercado pode gerar Insights Acionáveis e valor real para o seu negócio.
Autor: Irian Thais Costa